Compartilhando idéias e emoções

domingo, 26 de setembro de 2010

Felicidade é Solução Sim!

Havia decidido escrever sobre felicidade, há algum tempo. É um tema instigante. Todos a buscam, muitos não a conseguem, mas todos a perseguem. Faltou-me inspiração, coragem, habilidade pra falar três linhas que fossem, sobre algo tão importante. Para mim felicidade não é algo que se alcance quando se tem algo, ou mesmo quando se está com alguém. Se assim fosse os milionários seriam as pessoas mais felizes da terra, e os que amam também. Brincava com meu filho antes de dormir, ele da cama projetando um monstro do Ben 10 na parede, e eu pulando na parede tentando pegar. Gargalhava. Eu sentindo a maior felicidade do mundo. Por segundos percebi o que era felicidade. Não se compra, não se vende. Mas podemos proporcioná-la. E assim também a sentiremos. Compartilhar os seus momentos. Seus melhores momentos. Isso também é ser feliz.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Para Viver um Grande Amor

Não, não vou  parafrasear Vinícius, nem dar dicas ou aconselhar aquele (quem sou eu!) que está em busca de um grande amor.  A pergunta que humildemente faço, é: como fazer para ESQUECER um grande amor?

Sim, porque vivê-lo é um céu, mas o inferno de ter que esquecer aquele (ou aquela) em quem depositamos nossa vida, a quem confiamos nossos segredos e desejos, que amamos... é triste e obscuro.

Falo de AMOR. O querer estar-se preso por vontade, o imaginar-se vivendo, morrendo, renascendo com o outro. Sublime, divino, incompreensível!

Esquecer alguém que fez parte de nós. Faz. Não fará algum dia?

Se é grande, não se acaba. Se é amor é eterno. Sofrimento eterno? Claro que não. O sentimento vira saudade, que vira lembrança, que fica guardadinho no fundo, bem no fundo... lá... Enquanto isso não acontece, há que sofrer de amor e de dor. Prefiro uma receita mágica.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Independência ou... O Barbeiro de Sevilha

Dia lindo, sol, família, clube, confraternização, harmonia, amor. Independência ou não, isso é outra história (pra bom entendedor, meia palavra basta). À noite, Teatro Nacional. Adoro. Conhecia pouco da ópera "O Barbeiro de Sevilha": a ária mais conhecida do Figaro (divertidíssimo, por sinal), e "Una Voce Poco Fa". Esta  linda, cheio de coloraturas, um "sonho de consumo" meu. Eu achando tudo uma maravilha, atenta a tudo... ao meu lado um senhor dormindo. Será que eu sou muito bobinha, está chato e só eu não acho? Já sei. Ele está cansando, ficou tomando sol na Esplanada, olhando pro céu vendo a esquadrilha da fumaça. No intervalo de 15 minutos entre os atos, só são dois, ele acordou. Comentou algo com os amigos, olhou pra mim, fez um "oi" com a cabeça. Artista plástico, mineiro. "Estou dormindo muito!". Pois é. Deu pra perceber. Não gostou da produção. Não é aquela a sua concepção de arte. Prefere Beethoven, Mahler. É pintor. Van Gogh o inspira. Chegou a pintar cem quadros no ano do centenário da morte do pintor famoso. Um quadro por dia! Inicia-se o segundo ato e ele dorme tranquilo novamente. Mais engodos e falcatruas, final feliz, e pronto. Todos de pé, menos o pintor dorminhoco. "Tchau, boa noite". Tchau. Prazer. E foi puro prazer mesmo. De aplaudir de pé este sete de setembro.